O inferno não é quente e só tem 1 metro e setenta de profundidade. Sendo assim, qual a sensação de saber que a história que nos contaram a vida inteira na verdade é uma mentira? Então. O mundo dos mortos é diferente daquilo que nos contam. Também não tem ninguém sofrendo nas chamas ardentes de um lago de fogo. O conto de um inferno que arde em chamas em algum lugar fora deste plano, na verdade, é uma enganação. Embora Deus prescreva punições a pecadores, a ideia de um inferno de fogo uma peça pregada para manter as pessoas presas na superstição.
A origem da palavra inferno
A palavra ‘Inferno’ vem do hebraico antigo e significa “Sepultura”, abertura no solo de aproximadamente 1,70 cm de profundidade. É ali que o indivíduo que encerrou sua carreira entre os viventes ficará para entrar em decomposição com os micróbios e bactérias da terra. A palavra grega Hades também significa sepultura.
A crença de um inferno de fogo é nova, se comparada com outras histórias da bíblia. Ela surgiu por volta do século 3º na época em que o imperador romano Constantino decidiu unificar o império. Foi assim que juntaram-se todas as crenças, tanto pagãs como cristãs. Neste processo, criou-se um forte esquema mitológico para dar vida ao que seria a base da fé de bilhões de pessoas.
Onde nasceu a crença do inferno de fogo?
O nascimento desta crença tem sua origem na ilustração de Jesus sobre o rico e Lázaro. Na ilustração, ambos, em certos momentos de suas vidas, passaram por mudanças notórias durante todo aquele processo. Mas era apenas uma ilustração e não tinha nada a ver com a realidade. Na parábola, o rico representava os líderes religiosos que gozavam de uma condição espiritual favorável. Mas Lázaro simbolizava as multidões de desafortunados que passavam fome espiritual. Jesus, na verdade, estava profetizando a mudança radical que aconteceria nos dias a frente. A partir de então, os menos favorecidos teriam sua sede pelo verdadeiro conhecimento saciada. Mas aqueles “ricos” não. Os líderes religiosos daqueles dias e posteriormente passariam fome e sede e clamariam aos “pobres” por gotas refrescantes do conhecimento puro.
Onde vive o Diabo?
Mas, e o Diabo? Ele não vive no “Inferno de fogo”? Nem hoje, nem nunca! Fogo é matéria. Espíritos são espíritos. Eles não podem sofrer influência do que é material porque são uma forma de vida superior muito mais forte do que qualquer matéria. Nem mesmo a mais potente das estrelas é mais forte do que o mais fraco dos espíritos. Eles não sentem dor física, não tem barreiras, exceto as impostas pelo Criador de toda forma de vida espiritual. Como resultado, a vida em um inferno de fogo não teria nenhum sentido para essas criaturas.
Para queimar em um inferno o indivíduo teria que sentir dor. Para tanto, ele teria de ser matéria. Mas nenhuma matéria resiste ao fogo por muito tempo, muito menos eternamente. Além do mais, a vida é uma dádiva de Deus, não um castigo, uma punição. A morte sim é uma punição. Ao morrermos, acabamos para sempre, deixamos de ser, pelo menos por enquanto. Sim! É que o Criador promete ressuscitar os que jazem na sepultura. Se você tem um ente querido falecido e gostaria de vê-lo no futuro bem próximo, alegre-se. Este tempo vai chegar e está bem próximo.
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