Limite dos tempos terá de somar 120 anos. Mais um grande segredo das escrituras sagradas é descoberto com a ajuda do grandioso criador, Jeová Deus. Um segredo que, somado a tantos outros de um ano atrás nos dar ainda mais a certeza de que chegamos mesmo no limite dos tempos determinado para a descontinuação do atual sistema de coisas. Mais uma vez, a pérola se encontra em Gênesis em um texto que, pelo seu teor e contexto histórico, permaneceu sem um entendimento claro pela falta de nexo quando o associávamos na linha de tempo histórica em que ele é citado. O entendimento desse versículo bíblico é simplesmente fascinante. Entender e associar esse texto ao limite dos tempos de todo um sistema de coisas revela mais uma vez o alto grau de inteligência empregado pelo Criador na escrita da sua palavra.
Os simbolismos por trás do limite dos tempos
Escritos em símbolos, ordem inversa e escalas de tempos desconhecidas das pessoas em geral, o Criador manteve protegidos durante milênios seus valiosos segredos, haja vista que seu propósito era revela-los em um tempo ainda futuro, o nosso tempo. Para sabermos que o texto bíblico em questão tem mesmo a ver com o limite dos tempos do grande sistema de coisas é preciso seguirmos o mesmo padrão que o Criador estabeleceu como princípio da execução de seus atos criativos, princípio esse que Ele seguiu e adaptou à sua criação delicada e frágil, a coroa de glória dos seus trabalhos, O homem. O princípio, ou, o padrão, é o número sete; este número multiplicado por ele mesmo. Mas antes vamos entender o contexto da situação em que o texto de gênesis foi dito pelo Deus Verdadeiro.
“Então, Jeová disse: “Meu espírito não terá tolerância com o homem indefinidamente, pois ele é apenas carne. Portanto, seus dias somarão 120 anos.” (Gênesis 6: 3)
Durante muito tempo nós achávamos que as palavras desse texto significavam que esses 120 anos eram um decreto estabelecido por Deus para acabar com o mundo antigo dos dias de Noé. Entretanto, analisando todo o contexto, vemos que detalhes superimportantes ficaram de fora no entendimento antigo e por isso precisam ser ajustados.
Por que os 120 anos não se referem aos dias de Noé
– O texto na ordem inversa
Em Gênesis 6: 3 Deus diz que os dias DO HOMEM somariam 120 anos. A questão é: Quando Deus disse isso? Se voltarmos a Gênesis 5: 32 vemos que isso não poderia se aplicar ao limite dos tempos dos dias de Noé. Veja:
“Depois que Noé completou 500 anos de idade, ele se tornou pai de Sem, Cã e Jafé.” (Gênesis 5: 32)
E em Gênesis 7: 6 obtemos a prova:
“Noé tinha 600 anos de idade quando o dilúvio de águas veio sobre a terra.” (Gênesis 7: 6)
Isso quer dizer que, desde a idade de Noé, quando ele se tornou pai de seu primeiro filho, até o dilúvio, passaram-se 100 anos, e não 120, provando que a citação em Gênesis 6: 3 tem a ver com algo muito maior, conforme veremos mais a frente. Então, em que tempo Deus disse as palavras de Gênesis 6: 3? Aqui percebemos a inteligência do Criador mais uma vez ao inverter a escrita dos eventos. Quando analisamos o contexto do capítulo 6 de Gênesis, percebemos que tudo aquilo aconteceu centenas de anos antes do nascimento de Noé, mais precisamente no tempo do homem que marcou a sétima posição na linhagem de Adão, Enoque.
Rebelião dos anjos levam ao limite dos tempos
Gênesis 6: 1-6 narra a história de anjos que se materializaram como humanos e casaram-se com mulheres, tendo com elas filhos híbridos que mais tarde se tornaram gigantes extremamente fortes e violentos. A terra se encheu de violência com a presença deles. É nesse trecho em Gênesis que o Criador delimita o período de 120 “anos” para a humanidade.
A compreensão desse contexto histórico exige que juntemos os fatos que narram essa característica da história, ou seja, o alto índice de violência que existia na terra naqueles tempos. Nesse sentido, precisamos descobrir quem mais destacou o alto nível de violência como sendo a força operante naqueles tempos, e vemos que Enoque foi o único profeta de Deus que fez um apanhado fiel dos fatos que aconteciam em seus dias. Isso também é uma das chaves para entendermos o registro em Gênesis 6: 3. Curiosamente, as palavras de Enoque não foram registradas em Gênesis, mas na carta de Judas, o apóstolo. Diz:
“O sétimo homem na linhagem de Adão, Enoque, também profetizou a respeito deles quando disse: “Vejam! Jeová veio com as suas santas miríades 15 para executar julgamento contra todos, e para condenar todos os ímpios por todas as ações ímpias que fizeram de modo ímpio e por todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios falaram contra ele.” (Judas 14, 15)
Nas escrituras é comum que um profeta use coisas contemporâneas que ocorrem em seus dias para profetizar algo ainda num futuro distante. Quando lemos as palavras de Enoque em Judas e comparamos com Gênesis 6: 5, 6, percebemos que foi nos dias de Enoque que o Criador decretou o limite dos tempos de 120 “anos” para a humanidade. Enoque morreu com 365 anos de idade. (Gênesis 5: 23).
Idades de algumas pessoas antes do Dilúvio
Quando Noé nasceu, já fazia 69 anos que Enoque havia sido “tomado” por Deus, ou, que ele tinha morrido. (Gênesis 5: 24). Então, basta uma combinação de somas simples para termos uma noção básica do grau de evolução das coisas naqueles dias. Por exemplo, se o Dilúvio ocorreu quando Noé tinha 600 anos de idade e ele nasceu 69 anos após a morte de Enoque, isso quer dizer que a violência na terra operava em alta atividade por pelo menos 669 anos. Agora, se os anjos desceram dos céus quando Enoque nasceu, o nefilin mais velho teria por volta de 934 anos de idade na ocasião do Dilúvio e com a mesma força de um jovem de 18 anos. Isso também pode ser usado como parâmetro para termos uma noção da população mundial naquele tempo.
Por exemplo, desde o seu “descobrimento”, o Brasil tem 520 anos de “idade” e uma população de 210 milhões de habitantes, sem contar que milhões de pessoas morrem todos os anos de doenças, acidentes e vítimas da violência. Dos dias de Enoque até o Dilúvio, a expectativa de vida das pessoas era de pouco mais de 900 anos e com boa saúde. Se as pessoas naquele tempo gerassem filhos cedo na vida, isso indica que a população mundial era de milhões ou talvez bilhões de pessoas quando veio o Dilúvio. Uma vez que entendemos isso, resta agora sabermos o que significam os 120 anos preestabelecidos por Deus como o limite de tudo, e como isso nos leva ao ano 2023.
Escalas de tempos que para Deus são como 1 ano e 1 dia
Os números 7, 49 e 1000, quando citados nas escrituras, representam respectivamente o total de um conjunto onde coisas foram estipuladas para acontecer ou se concluir dentro desses espaços de tempo. Quando esses ciclos se completam eles são contados como 1, embora esse 1 contenha dentro de si vários elementos que compõem esse único conjunto.
Por exemplo, uma dúzia representa um conjunto de doze unidades. Uma junta de bois representava uma dupla de bois usados no passado para puxar um arado. Um quilômetro representa um conjunto de mil metros, e assim sucessivamente. O que nos interessa no momento é outro tipo de conjunto, o conjunto 49, que nada mais é do que a multiplicação do número sete por ele mesmo. Por quê? Porque ele é a chave para entendermos o decreto dos 120 anos estipulados pelo Criador como o limite de um antigo sistema de coisas que perdura até o presente.
O centésimo vigésimo ano é o último jubileu
Partimos então da premissa de que estamos tratando da situação do mundo nos dias de Enoque e que ela se estendeu por mais 669 anos após sua morte. Nesse contexto conturbado, o Criador se manifesta com a promessa de que “seu espírito não toleraria a ação rebelde do homem por tempo indefinido”, decretando para a humanidade o período de 120 anos. Em outras palavras, a conclusão desses 120 anos significaria paz e liberdade para a humanidade pecadora. Liberdade de quê? Entrando mais uma vez naquele contexto, vemos ali demônios materializados governando as coisas na terra e ditando as regras do jogo. A humanidade se encontrava escravizada por aqueles iníquos e seus filhos valentões, derrubadores, rufiões desumanos e cheios de impiedade.
Falavam coisas chocantes contra o Deus Verdadeiro a quem seus pais demônios deram as costas. Como o mundo ainda não está livre da influência diabólica do deus que o governa e de seus parceiros espirituais, os 120 anos proféticos estendem-se até um tempo futuro para que as palavras do Criador referentes a ele se cumpram. Por isso, a promessa de Deus de libertar a humanidade dentro de um período de 120 “anos” ainda está de pé e prestes a se cumprir.
limite dos tempos de 120 anos significam liberdade
Visto que os 120 anos estipulados por Deus significam liberdade para a humanidade, precisamos encontrar nas escrituras outra citação em que a ação de Deus significou liberdade para o seu povo. Esse ato do Criador estabelece para nós, humanos escravizados pelo pecado e os espíritos maus que “nos governam”, o exemplo perfeito de salvação, ou liberdade.
Após libertar o povo hebreu da escravidão no Egito e formar com ele um pacto, Deus deu àquele povo leis que representavam sua natureza amorosa e organizada. Entre essas leis estava a do jubileu, uma lei que ordenava os hebreus a descansarem o solo no sétimo ano após terem trabalhado nele por seis anos. (Levítico 25: 3, 4) É nesse ponto que reencontramos o padrão estabelecido por Deus dos números seis e sete, isto é: seis dias de trabalho e um dia de descanso. Isso nos dá a confiança de que, ao falar dos 120 anos em Gênesis 6: 3, o Criador estava falando na verdade sobre 120 jubileus. Mas qual jubileu? Aquele que significava liberdade para pessoas escravizadas, e não o do solo, embora este também faça parte do padrão. Vejamos.
Anos sabáticos
“Você contará sete anos sabáticos, sete vezes sete anos, e os dias dos sete anos sabáticos somarão 49 anos.” (Levítico 25: 8)
Esse é o padrão usado pelo Criador; a multiplicação do número sete por ele mesmo. Por que Ele faz isso? Ele não diz explicitamente, mas, quando meditamos em seus atos, percebemos que dentro dessa escala de tempo acontecem coisas que Ele se propõe em fazer, e quando isso chega a um clímax, Ele pode dizer: ‘está feito.’
Mas o que os 120 anos em Gênesis 6: 3 tem a ver com o jubileu em levítico? A resposta vem no versículo 10.
O quinquagésimo ano é múltiplo de 120
“Santifiquem o QUINQUAGÉSIMO ano e proclamem LIBERDADE em sua terra, a TODOS os habitantes. Esse ano se tornará um jubileu para vocês, e cada um de vocês retornará à sua propriedade, e cada um de vocês retornará à sua família.” (Levítico 25: 10)
O quinquagésimo ano, ou, o ano 50, significava liberdade para os escravos hebreus. Sabendo disso, basta tomarmos o tempo total estabelecido por Deus em que Ele permite que a humanidade permaneça escravizada sob o jugo do diabo. A regra é a mesma: Seis anos de trabalho e um ano de descanso. Neste caso, não são apenas 6 anos, e sim, 6 mil anos de escravidão. O sétimo ano de descanso será o milênio do governo de Cristo. Ora, como sabemos que o jubileu ocorre a cada ciclo de 50 anos, basta dividirmos o tempo total da escravidão humana que teremos o mesmo limite dos tempos estabelecido por Deus nos dias de Enoque. Logo:
6000 ÷ 50 = 120.
Se partirmos do princípio de que cada jubileu representa 1 ano, temos 50 ciclos de 120 anos, o mesmo total de seis mil anos como o limite de dos tempos estabelecido por Deus para a libertação da humanidade.
A que os 120 anos em Gênesis 6: 3 não se aplica
– Não se aplica a um limite dos tempos para a chegada do Dilúvio.
Como já vimos, Deus emitiu esse decreto nos dias de Enoque. Da morte de Enoque até o dilúvio passaram-se 669 anos, 549 anos a mais do limite estabelecido pelo Criador. Também não se aplica a um limite dos tempos para a construção da arca até o Dilúvio, pois, ao fazer menção de Noé, a bíblia o relata como tendo 500 anos de idade, e o Dilúvio ocorreu quando ele tinha 600 anos. Um limite dos tempos de 120 anos somado à sua idade naquele momento ultrapassaria em 20 anos.
– Não se aplica a um limite da vida humana após o Dilúvio.
Isso porque houve humanos que viveram muito mais que 120 anos após o dilúvio. (Gênesis 11: 10, 11) O primeiro filho de Noé, Sem, viveu por mais 500 anos após o dilúvio. Seu filho Arpaxade viveu 438, e pelo menos mais nove homens da linhagem de Sem viveram muito mais que 120 anos.
Limite dos tempos de 120 anos e o ano 2023
Os 120 anos em Gênesis 6: 3, ou, os 120 jubileus, confirmam que o limite dos tempos para o mundo continuar sem a liderança de Deus é de 6000 (seis mil) anos. De modo que basta usarmos os números, as datas, para chegarmos ao fim do último jubileu, ou, o ano que sucede o ano 49 deste último jubileu, a saber, 2023. E como obtemos essa data? É simples. Tomamos o limite total como guia e fazemos as subtrações das datas a partir das idades de Adão e Eva. Principalmente a de Eva, pois foi a sua criação que marcou o início do descanso de Deus, o jubileu de 7000 (sete mil) anos. Veja:
– Criação de Adão: Ano 4026
Agora basta subtrairmos essa data do limite total dos jubileus, os 120 anos de Gênesis 6: 3, ou, dos 6 mil anos:
6000 – 4026 = 1974
Mas não aconteceu nada no ano de 1974, nem no ano seguinte, que seria o jubileu. Por quê? Porque o ano 4026 foi o ano da criação de Adão, e não de Eva.
Agora fazemos as contas com a data de criação de Eva. E quando Eva foi criada? O criador segue um padrão: o número sete multiplicado por ele mesmo, ou seja, 49. Quando somamos 1974 com 1 jubileu, temos a data de criação de Eva e o limite dos 6 mil anos do descanso de Deus. Veja:
1974 + 49 = 2023
Mas o grande jubileu, a libertação da humanidade, começa em 2024, pois esse será o último quinquagésimo ano do limite de 120 jubileus. 2023 marcará o fim dos sistemas de coisas.
Para obtermos a data de criação de Eva, basta subtrairmos 1 jubileu da data de criação de Adão. Logo:
4026 – 49 = 3977
Esse é o ano da criação de Eva.
Essa é a lógica e o caminho mais novo que temos para chegarmos a essa data. Porém, houve uma prova ainda mais forte que nos guiou até esta data de 2023. Ela também tem a ver com o princípio da criação e o início da vida de Adão. Ela está em nossa revista em formato digital e pode ser adquirida através dos contatos abaixo.
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